terça-feira, 26 de abril de 2011

CONCEITO de texteis

''O fim deste teu tempo de metamorfose aproxima-se... O que gostaria de contar a ti mesma sobre o que de ti descobriste, quando daqui a uns largos anos (30 anos) tropeçares nas tuas memórias?''


Descobri que tenho sentimentos, descobri que sou humano. 
Descobri que não sou um ser racional, e nem o queria ser. Sei agora que se a nossa vida for seguida somente pela razão, não vale a pena viver. 
Descobri que tenho dentro de mim muito mais do que simples ossos e artérias. 
Descobri que estou cheio de cogumelos cor-de-rosa e de bolas multicolores, descobri que dentro dessas bolas estão linhas de seda que são os meus sentimentos. 
Descobri que não tenho cérebro mas em vez disso tenho uma voz que me diz para não pensar. 
Descobri que não devo ser cinzento, que não devo ser igual a todas as ovelhas que são tosquiadas todas da mesma maneira, que devo ser tudo aquilo que sou só pelo simples facto de apenas o ser. Descobri que tenho quatro braços, duas cabeças e um numero ifinito de pernas. 
Descobri o que é amar e o que é sofrer. 
Descobri a António Arroio. 
Descobri o meu caminho. Ainda não descobri o que é viver, mas já sei por onde hei de começar a minha descoberta, sei agora activar os meus cogumelos cor-de-rosa e fazer continência a todas as bolas multicolores que eu sou. 
Descobri a vida, só me falta agora descobrir o que é viver segundo os sentimentos e segundo pura e simplesmente o verbo ''viver'', pois não preciso de nenhum motivo em especial para o fazer, ignorando por completo as outras ovelhas e a razão do meu ser.





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